segunda-feira, 3 de outubro de 2011

CIDADES

CIDADES

Caminho na cidade de rostos vazios
Dos beirais gotejam palavras sem sentido
Cruzo avenidas de silêncios e gentes
Sem rumos nem destinos anunciados
Os céus escondem-se em farrapos de poluição
Há muito que as árvores secaram seivas
E todos os pássaros voaram para azuis distantes
Edifícios vazios arranham as alturas cinzentas
E já nenhum poeta constrói sonhos
Já ninguém constrói absolutamente nada
Ninguém mais habita a casa da palavra

3 comentários:

  1. Cidades...um pouco da verdade de uma grande cidade: poluição, árvores secas...
    Mas acredito ainda nos sonhos, ainda habito a "casa da palavra", nem que seja para protestar, como fiz no post que escrevi ontem, vê lá!
    bjussss
    Mery*

    ResponderExcluir
  2. Q lindo blog! vc tem toda razão...a casa da palavra é o modo q o ser humano achou p se comunicar, no entanto, é ainda um ponto limitador ao pensamento metafísico e ao sentir! bjao p vc

    ResponderExcluir
  3. Todos nós temos nossos limites, beijo Lisette.

    ResponderExcluir