CIDADES
Caminho na cidade de rostos vazios
Dos beirais gotejam palavras sem sentido
Cruzo avenidas de silêncios e gentes
Sem rumos nem destinos anunciados
Os céus escondem-se em farrapos de poluição
Há muito que as árvores secaram seivas
E todos os pássaros voaram para azuis distantes
Edifícios vazios arranham as alturas cinzentas
E já nenhum poeta constrói sonhos
Já ninguém constrói absolutamente nada
Ninguém mais habita a casa da palavra
Cidades...um pouco da verdade de uma grande cidade: poluição, árvores secas...
ResponderExcluirMas acredito ainda nos sonhos, ainda habito a "casa da palavra", nem que seja para protestar, como fiz no post que escrevi ontem, vê lá!
bjussss
Mery*
Q lindo blog! vc tem toda razão...a casa da palavra é o modo q o ser humano achou p se comunicar, no entanto, é ainda um ponto limitador ao pensamento metafísico e ao sentir! bjao p vc
ResponderExcluirTodos nós temos nossos limites, beijo Lisette.
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