sábado, 1 de outubro de 2011

DIZ-ME

Sonho-te em cada mulher que vejo passar
Enlouqueço e meus olhos se afundam em mares
Quando tu não estás
Diz-me que é mentira, diz-me que existes
Para que eu possa lembrar-me de mim
E de todo o amor que fizemos de madrugada
Diz-me palavras que não morram
Uma palavra, apenas uma só
Para que possa pôr poemas no teu rosto.

4 comentários:

  1. Um soneto a perfeição. Quem será capaz de nas lagunas de tua existência, inundá-lo de amor e na junção da carne em chamas transportá-lo ao mais profundo do gozo poético. Alucinação de amor.

    Belo texto parabéns!!

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  2. Muito bom!!!

    Delicado, singelo...

    Um abraço poeta!!!

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  3. O poema invadiu a paixão...!
    E a paixão transformou-se em prosa poética!
    Como eu gostaria de também ser poeta...!!!
    Mas minhas idealizações apenas inundam meus pensamentos, e eu não sei nadar :)

    um beijo

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