terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

De Jorge Luís Borges



Sou cego, sou surdo para a música, não leio os jornais,

não tenho muita oportunidade para uma conversa,

muitos dos meus amigos estão mortos, passei toda

a vida a escrever. Que é que vou fazer, senão isso?

(...) comecei como todos os jovens escritores

pensando ser um gênio, agora resigno-me

a ser Borges.


Trecho de uma palestra ministrada na Universidade de Sorbonne, em Paris.

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