Foge da praia
O ar aziago do esquecimento mortal:
Nada se desfaz,
Tudo se reafirma sempre
Com a cor que as ondas regurgitam.
No espelho que acende e apaga
Na areia (como um letreiro luminoso)
Um ente eterno se mira.
Talvez tenha sido aqui
Onde deus separou a luz
Das trevas –
Tirou da noite o dia.
Sangue e sal e sol
Encorpam o odor
Chamado maresia.
Outros poemas AQUI
Bonito dar uma vida feita de sangue, sol e sal a maresia.
ResponderExcluirbj.
BF
Um poema perfumado com maresia!
ResponderExcluirSentí o cheiro do mar através desse espelho
que refletiu até mim mostrando-me o encanto das praias maravilhosas que existem em João Pessoa. Que cidade encantadora!
Bj
Um odor para poeta decifrar... Agora fico com as imagens que seu poema deixou de areia sendo acariciada e abandonada pelas ondas.
ResponderExcluirLindo poema!
Beijo.
No princípio era a água,
ResponderExcluirdepois veio a areia da praia
e as banhistas, as nudistas
com todas as listras
para que Deus proclamasse
que era bela a Criação.
O esquecimento nos lembra
que viemos do mar
com a maresia
e o vai-e-vem das vagas.
Um grande abraço.
Marcantonio, lindíssimo Poema. Passa paz, tranquilidade. As imagens gritam alto. senti o
ResponderExcluircheiro, a tranqulidade do Mar-Cantonio!Obrigada.
"Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas,parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vidapara simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe. E ele conta. Com a calma e a clareza que tem."(Ana Jácomo)
Com carinho,
Sílvia