- És parecida com a Terra. Essa é a tua beleza.
Era assim que dizia. E quando nos beijávamos e eu perdia a respiração e, entre suspiros, perguntava: em que dia nasceste? E me respondias, voz trémula: estou nascendo agora. E a tua mão ascendia por entre o vão das minhas pernas e eu voltava a perguntar: onde nasceste? E tu, quase sem voz, respondias: estou nascendo em ti, meu amor. Era assim que dizias.
Mia Couto.
como Mia Couto escreve saboroso...
ResponderExcluirMuito bom, flui.
ResponderExcluirtanto tanto
ResponderExcluirMaria Muadiê, eu estou fascinada pela Mia.
ResponderExcluirMaia, ele tem um texto fabuloso. Tem de ler!
ResponderExcluirMarta, tanto tanto tanto mesmo! :)
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