Custa-me adormecer. Cada segundo é uma palavra perdida e sem corpo, um corpo sem eco e sem som, um som que deixou de viver, mutilado antes de chegar aos ouvidos. O silêncio não nos traduz, sabe que não somos letras e, quem quiser expressar-se, que assim o faça sozinho, mesmo que pareceça impossível e que ainda guarde, nas estantes, os nossos mesmos livros.
Não sei porquê, mas isso me lembrou John Cage e o som do silêncio.
ResponderExcluirLinda Bípede, viu só... O branco se transformou em cores, capas de livros coloridos e foi-se o branco e veio o conteúdo. Lindo. amei!
ResponderExcluirCom carinho,
Sílvia
Maia, para o Cage, o som do silêncio é o som do corpo.
ResponderExcluirSilc, pois é, a inspiração vem voltando :)
ResponderExcluirbj.