Tudo bem, a Revolução Francesa é marco fundamental na história da humanidade, na luta pelos direitos humanos, pelo respeito ao cidadão, pelo fim de uma época de arrogância e tirania.
Mas para que isso acontecesse cabeças reais, da nobreza, da plebe e, também, dos revolucionários rolaram, cortadas pela lâmina aguda da guilhotina, após julgamentos sumários pelos tribunais da revolução.
Um livro que retrata muito bem essa época -- e, portanto é fascinante -- é "Maria Antonieta, a Última Rainha da França", da historiadora francesa, Evelyn Lever, editado no Brasil pela Objetiva.
Um dos aspectos impressionantes da biografia é que Maria Antonieta mudou radicalmente sua postura após a queda da Bastilha. Toda aquela futilidade, prepotência, esnobismo e arrogância deu espaço a uma mulher firme e corajosa, que abraçou a família e tentou se defender como pode no Tribunal do Terror. Ela e seu marido acabaram no cadafalso.
Esse livro é muito bom de ler. Flui. Não fica preso ao estilo chato que os historiadores costumam ter. Li na época do filme da Sophia C.
ResponderExcluirBem a propósito o post de Maia. Maria Antonieta ficou identificada com a expressão "Deem-lhe brioches" atribuída à sua indiferença para com o povo pobre, expressão que nem se sabe ao certo se foi de sua autoria. Sugiro outro livro para entender melhor a Revoluçao Francesa: " O JUlgamento de Luis XVI, de Jules Michelet, o maior historiador francês, cujo pai foi oficial carcereiro do casal real até sua execuçao pela guilhotina. Ali se vê o grande vazio que pairou sobre a França depois dos desmandos do Terror.
ResponderExcluirBípede, o filme da Sophia Coppola foi baseado em outra biografia, mas essa da Evelyne Lever parece melhor.
ResponderExcluirPaulo, muito bom o livro "histórico" de Michelet.