Procuro meus iguais
Desde que nasci.
Marcas invisíveis
Senhas adormecidas
Olhos de esquecimento.
Procuro pelos meus
Apurando o faro
Andando de quatro
Comendo placenta
Sem ter parido.
Procuro meus iguais
Desconstruindo palavras
Dilatando pupilas
Eriçando pêlos
E derramando seivas
A cada corte na pele.
Passaram-se anos
Para que eu compreendesse
Que era preciso encostar
O ouvido nos ventres
E escutar os tambores
No côncavo templo
Há tanto tempo esquecido.
E não tem sido em vão o passar desses anos todos, porque o "escutar dos tambores" agora
ResponderExcluirrepercutem em alto e bom som o rufar de tua bela e sonora escritura, Tânia!
beijoss
´Há tambores no ventre, Ci...às vezes os escuto. Que bom que gostou. :)
ExcluirBeijos,
Esses tambores foram se sedimentando, até que adquiriam a postura de alma. De fato, precisamos de certa madureza para aferirmos o que nos compõe e aquilo que se adere a nós.
ResponderExcluirAbraços!
É isso, Wilson, Alma! Grata pela tua leitura.
ResponderExcluirBeijos,
A busca tem algo de instintivo, não?
ResponderExcluirBeijo, Tânia!
Acho que passa pelas origens, Tati...Tem passado. Beijo pra ti.
Excluirê, guria danada essa Tania!
ResponderExcluircomentei lá no seu blog.
adorei sia poesia :)
beijoss
Você é uma leitora que muito me honra, Lelelna! :-)
ExcluirBeijos,