segunda-feira, 1 de outubro de 2012

De dentro da saliva




De dentro da saliva
fez um mar entre ilhas
uma inteira
outra pequena
e cheia de silêncios à vista.

14 comentários:

  1. avista altiva a saliva: silente e sal


    beijooo

    ResponderExcluir
  2. De folhas de Outono se coroa uma tonta
    Lancei pedras sobre as ondas furiosas
    Teimosamente arde neste peito uma raiva
    E vi muito lixo num covil de raposas

    As coisas que um poeta vê
    As coisas que que invadem uma alma demente
    Num silencio contaminador, estonteante
    Ouvi palavras de amargo presente

    Cheguei finalmente a uma certa praia
    Fiquei encoberto por uma mancha de gaivotas
    Na impressionante fachada da minha alma
    Fecham-se com estrondo todas as portas


    Doce beijo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Profeta,

      As portas se fecham e se abrem e se fecham e vão como a gente: ora trancados ora abertos.

      Beijoss

      Excluir
  3. "Viajei" bem dentro das águas da saliva!
    Beijos,

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tania,

      Dessas águas vai sair um livro em breve que resolvi trazer do fundo do poço o que lá estava guardado.

      beijoss

      Excluir
  4. Tua capacidade de sintetizar é admirável! Muito bom ler-te!

    ResponderExcluir
  5. Brilhante, direto ao ponto!
    Grande abraço e sucesso!

    ResponderExcluir