Esvoaça... Esvoaça...
É como a vela que se apaga,
e a fumaça sobe e se atenua.
É o amor fraco que se apaga.
Não adiantam poemas para a lua.
Sofre o homem, o amor acaba
Sofre o homem, o amor acaba
e a doce influência esvoaça como o fio adelgaçado
de fina e translúcida fumaça.
Esvoaça, esvoaça...
Atenua o amor, atenua a fumaça.
Para que tanta dor?
E o amor que vai sumindo,
adelgaça, esvoaça, esvoaça...
(maio/1963)
Ana Cristina Cesar, Rio de Janeiro (1952-1983)
Eu gostaria de poder voltar ao mundo e descobrir poemas, como este e tantos outros, Ci, que você nos apresenta. Queria poder fazer só isso! rs Esvoaçante e maravilhoso poema...
ResponderExcluirBeijos,
E eu gostaria de saber escrever poemas,não
Excluiré, poeta?
beijoss
Continuo afirmando que, sim, você sabe. Leio poesia em muitos dos seus comentários. Em algum momento vc diz pra vc o que talvez já não seja segredo: "Eu sou poeta". Não me surpreenderá, Ci! rs Beijos
Excluirkkkkkkkkkaaaá, só gargalhando muito :))
Excluirnão há temporalidade na poesia
ResponderExcluiresvoaça, esvoaça e fica
Beijo
LauraAlberto
Lindo!
ResponderExcluirObrigado pelo commet, e desculpa a demora a responder :$ .
ResponderExcluirNovo texto: http://joateba94.blogspot.com/2012/02/felicidade-encontrada.html
Escreveu aos 11 anos!!!
ResponderExcluirNão há nada mais triste que o desamor!
ResponderExcluirA gente morre de dor...
Beijão