A ETERNIDADE
Tradução: Augusto de Campos
De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Como o sol que cai.
Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.
Das lides humanas,
Das palmas e vaias,
Já te desenganas
E no ar te espraias.
De outra nenhuma,
Brasas de cetim,
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.
De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
Arthur Rimbaud nasceu em Charleville, França (1854-1891)
Ci, começo de flerte com o Rimbaud, e vc é a cupida! rs Obrigada pelo post. Beijos
ResponderExcluirQuanta honra, Tânia, e quanta responsabilidade :) !!!
ResponderExcluirbeijos
Cirandeira,
ResponderExcluirL'enfant terrible espraia o seu Lirismo [Aquele sem Esperança...], antes da Fúria.
Um beijo!
Pois é, Marcelo, para quem ousou conhecer o
ExcluirInferno da alma humana como ele ousou conhecer, é difícil não se "enfurecer" e
mais difícil ainda ter Esperança, não é?
um beijo
Adoro Rimbaud! E com tradução de Augusto de Campos, ficou maravilhoso!
ResponderExcluirObrigada, Cirandeira!
Beijos
Mirze
Que bom que gostaste, Mirze :)
Excluirbeijos
Invade-mos a todos a eternidade
ResponderExcluirDe todos os dias que passam.
Sublime
Pasando a saludar.
ResponderExcluirTe invito a que leas un poema mio en el Blog de Boris Estebitan.
Se titula caminando bajo la luz de la luna.