AUTO RETRATO
Sou a lágrima furtiva,
o engano em forma de vida;
da fotografia, sou o negativo,
na natureza, sou o desvio.
Não sou sombra, sequer o abrigo.
Do destro,sou a mão esquerda;
na companhia, sou a ausência-
das palavras, sou o silêncio.
Sou o ápice da dor,
sou o espinho que feriu
em forma de coroa, o Criador.
Sou a mãe que não vingou
borboleta sem cor
perdida num mundo
imundo de amor?
Tenso e profundo...
ResponderExcluirUm abraço
Forte e belo! Grande Mirze...
ResponderExcluirBeijos,
Marcia e Tania!
ResponderExcluirObrigada pelos comments!
Beijs
Mirze
Poesia em permanente construção, Mirze!
ResponderExcluirSão assim, os poetas, a arte!
Somos todos seres inacabados, não é?
beijos
Eu sou e serei, Ci!
ResponderExcluirSaio buscando uma perfeiçãoue não alcanço.
Obrgada
Beijos
Mirze
me lembrou florbela espanca sabia....
ResponderExcluirEu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...
Que lindo, Raquel!
ExcluirFlorbela era mesmo sensível ao sentimento. Não chego aos pés dela.
Obrigada
Beijos
Mirze
Mirze,
ResponderExcluirHiato fecundo.
Um beijo, amiga.