A poesia é pungente
É perigo a poesia
Ela nos mata e consome
Ela aumenta a nossa fome
Desperta a filosofia
A poesia é oração
A oração é uma prece
De quando minh'alma desce
Para o mundo a desvendar
O silêncio deste amor
O canto daquele sanhaço
O sangue que virou vinho
O corpo que virou pão
A florada do meu laço
A vida no lento compasso
Do teu cavalo tordilho
Deixou meu corpo em bagaço
E minha alma um sertão.
*****
E quando alí retornarmos
Verás que nunca nos fomos
Pois o lugar onde estamos
O lugar onde estaremos
É sempre o lugar que somos.
Ana Miranda, Fortaleza(CE), em Prece a uma aldeia perdida.
É perigo a poesia
Ela nos mata e consome
Ela aumenta a nossa fome
Desperta a filosofia
A poesia é oração
A oração é uma prece
De quando minh'alma desce
Para o mundo a desvendar
O silêncio deste amor
O canto daquele sanhaço
O sangue que virou vinho
O corpo que virou pão
A florada do meu laço
A vida no lento compasso
Do teu cavalo tordilho
Deixou meu corpo em bagaço
E minha alma um sertão.
*****
E quando alí retornarmos
Verás que nunca nos fomos
Pois o lugar onde estamos
O lugar onde estaremos
É sempre o lugar que somos.
Ana Miranda, Fortaleza(CE), em Prece a uma aldeia perdida.
Beleza de poema, ANA!
ResponderExcluirParabéns!
Beijos
Mirze
Um poema realmente muito bonito, Ana...Belo mesmo, Ci...
ResponderExcluirBeijos,