Ela não é
exatamente assim
como a descrevo,
posto que à sua discrição
circunscrevo-me.
E eu, que apenas sou,
oitenta vezes oito,
carne,
na insaciedade
deste desejo afoito,
hei de deixá-la se entranhar,
sem pressa, lenta,
na paisagem verídica
que a escrita inventa.
Marcantonio, deixa, deixa a moça se entranhar para a gente suspirar como se fosse ela...
ResponderExcluirbeijos :)
Que assim seja, Marcantonio!
ResponderExcluirbeijos
Delicioso poema.
ResponderExcluirDeixa estar.