segunda-feira, 12 de julho de 2010
A Festa
Seus 70 anos estavam próximos e ela e decidiu fazer uma festa na fazenda. Foi um churrasco de arromba, com cerca de duzentos convidados. As autoridades locais e até mesmo o bispo compareceram. Como eram todas pessoas muito educadas, ela ganhou vários presentes que foram sendo depositados em um dos salões da velha casa da estância. Foram vasos de porcelana pintados a mão, baixelas de aço inox, trilhos para mesa feitos do mais delicado crochê, rosas de prata, e até mesmo uma reprodução da Santa Ceia pintada pela irmã Cecília. Ela agradecia gentilmente a cada presente, mas logo depois mencionava sem se dar conta: “Eu não tenho sorte pra ganhar presente.”.
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muito bonitos os seus textos. bj
ResponderExcluirMuito obrigado. Bj.
ResponderExcluirMuito bem! Vou lá :)
ResponderExcluirUm presente traz embalado a estima que tem-se pela pessoa presenteada. Aparencias belas e de rico contorno podem tornar-se inexpressivelmente sem valor se pareadas com um sigelo botão de rosa afagado com um abraço puro e verdadeiro!
ResponderExcluirTerráqueo, dei uma louqueada. Pensei que era uma coisa e era outra *risos*.
ResponderExcluirBF
Excelente!
ResponderExcluirArmalu,
ResponderExcluirObrigado pelas palavras gentis.
Bipede,
Compreendo, eu costumo loquear muito.
Mariane,
Você está cheia de razão, mas a dona daquela festa não tinha essa sensibilidade.
Gerana,
Muito obrigado. Fiquei muito honrado com o teu elogio.