Luz e sombra. Foto sem nome de autor.
Décimo andar.
Um dia de mar tão quieto
nem uma brisa leve
na trança do jasmineiro da varanda
onde os insetos dormem.
Ruas desertas
ramos de asfalto quente
no tronco da cidade.
Do alto o mundo contempla
a praia mais afastada
que a vista não alcança da janela.
Alguma coisa ressurge das camadas
de sílica e distância
a sombra tatuada bem ao fundo
e coisas flutuando no silêncio
alguém que se
imobiliza
e dilacera.
O mar travado
a vida
em transe.
Bonito poema. Um abraço.
ResponderExcluirSeus poemas sempre me tocam, Dade!
ResponderExcluirA vida está sempre em transe.
Beijo
Mirze
Cenário humano apesar de geografia.
ResponderExcluirBeijoss
A solidão quase que precipitando-se do alto travada e transida!
ResponderExcluirE ao longe, muito longe o mar a nos mostrar a vida em movimento.
Belo e triste a um só tempo o teu poema, Dade!
beijoss