comprei um vestido de chita
vestí o esqueleto e ordenei-o:
dança!
comprei um par de sandálias
coloquei-lhe saltos e lhe disse:
pula!
do arame saltaram pulgas
colaram-se-me na pele
cachoeiras quedaram-se
mar mares muitos mas
não hei de navegar-te
joga-me aos ventos lança-me
ao infinito
mar amar amaro
verdes cactos verdes versos
verão outono infernos
o vestido era de chita
o esqueleto se quebrou
Mar amarelô
tenho sempre essa sensação de verão outono inferno descolorindo o meu vestido, mas, insisto com os meus lápis, e devolvo as cores que as estações me roubam.
ResponderExcluirlindo poema, Ci.
sensível e inteligente como você.
beijoss
Pelo menos se tenta, não é, Lê? mesmo que amarelemos um dia desses :)
Excluirobrigada pelo comentário, querida!
beijoss
P.S.: já respondí ao e-mail, viste?
belos versos
ResponderExcluirbailando ondas
de outono primveril
abração
Verso Aberto é um belo nome, e muito significativo!
ExcluirObrigada pelo comentário, e seja muito bem-vindo!!!
abração
Colorido, alegre, lindo...
ResponderExcluirme vi,dançando uma ciranda!
Beijo,
da Lúcia
Que bom que você gostou, Lúcia! Ainda bem que lhe passou alegria!
ExcluirObrigada pelo comentário e pela visita, e volte sempre!
Beijo
Bonito teu poema, Ciranda. Bem trabalhado. Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
ResponderExcluirObrigada, Dilmar.
ResponderExcluirUm bom final de semana procê também!!!
AH! Que fofura, CI!
ResponderExcluirAssim eu entro na "parada de São João". Belo DEMAIS
Beijos
Mirze
"A fogueira tá queimando", Mirze!
ExcluirObrigada pelo comentário e um bom São João procê.
beijoss
Amei!!!
ResponderExcluirBeijos pra você.
Beijos procê também, Dade, e obrigada pela leitura!!!
ResponderExcluiramar mar amargo
ResponderExcluirbeijo
mas sempre amar, não é, Laura?
ResponderExcluirbeijo