Noite dessas
em que a lua multiplica sombras
e com sua luz mais viva
faz voar a casa
repetida
entre penumbras e contornos luminosos
recomeçou a história
de nossa vida.
A lâmina daquela dor
antes tão fina
reduplicada e agora descoberta
desfez-se em musgo no chão do jardim.
As mãos antes vazias
se detiveram tépidas de enlaces
e as bocas navegaram seus abismos.
O mundo ermo de agora
trouxe de volta o pavor e a delícia.
Sobre as lembranças do corpo
as novas silhuetas confirmadas.
Imagem sem menção de autor.
Oh, que poema tão cheio de curvas, feminino, sedutor :)
ResponderExcluirTão bonito.
Adoro sua poesia, Dade! Mas este poema me disse tanto que não sobrou espaço para abismo.
ResponderExcluirBeijos
Mirze