Foto sem menção de autor.
O poema na folha
do caderno
o vento o levou
ao chão
e ficou a
brincar com ele
como gato que
brinca com um besouro
até que o
besouro morre do brinquedo.
O poema jaz sob
os pneus no asfalto
e o vento se
diverte em outra janela.
Ao lado do
besouro morto
o gato
toma contente
seu leite na tigela.
tão indiferente a vida...
ResponderExcluiràs vezes tal qual um filme, aguardando um feliz the end.
e nada.
nada dele acontecer.
beijoss
Triste e belo, como é do seu estilo. A vida é indiferente ao que valorizamos. Mas esse gato....
ResponderExcluirBeijo, Dade!
Mirze
Que o poema não tenha o mesmo fim do besouro, que a Poesia seja levada pelo vento a todos os cantos do mundo para que continuemos a brincar e sonhar...!!!
ResponderExcluirbeijos, Dade
Ah o gato.... Tão tranquilo, sem ponderar consequências!
ResponderExcluirMuito bom!
Um sótão cheio de lembranças
ResponderExcluirEscrevi no pó palavras sem nexo
Retirei uma cartola de uma caixa de cartão
E senti ao toque o poder da ilusão
Ilusões…
Um cavalo de pau perdido ao carrocel
Uma estola de um bicho qualquer
Uma escultura talhada a cisel
Uma foto a preto e branco
De uma mulher sem rosto
Uma janela virada para nenhum lado
Uma traquitana a imitar o sol-posto
Terno abraço
Obrigada pelos comentários, queridos amigos.
ResponderExcluir