Não. Não é poesia, sequer um poema. Apenas um escancarar desabrido de palavras: teimam acintosamente em atropelar verbos, frases, períodos inteiros do pensar!
Um não sei o quê exposto na rua do medo, do desassossego...
Um não sei o quê largado no asfalto frio, nas águas do desamparo, na correnteza do existir... Tampouco são versos: cuspo palavras pelos dedos, pela boca fechada. Palavras trêmulas, titubeantes buscam um fio de prumo. Quem sabe amanhã encontro o corpo do sonhar no meio da Avenida!
Já usei duas vezes esta foto do Pedro Polónio, http://club-silencio.blogspot.pt/
ResponderExcluirmas este teu texto assenta-lhe perfeitamente!
Beijo!
Laura, bem que tentei colocar o crédito, mas o blogger está uma coisa de complicado!
Excluirbeijos
Sonhei por entre os dedos tremulantes de palavras
ResponderExcluirsonhos "tremulantes" são ótimos, Jenny!
Excluirobrigada pela visita!
Prosa danada de boa!
ResponderExcluirLê, eu ando tão danada ultimamente :)
Excluirbeijosss
Muito bom, gosto mesmo. Abraço
ResponderExcluirZecarlos, obrigada, estou contente pq vc gostou!
Excluirum abraço
Silvioafonso, obrigada pela visita e por nos seguir!
ResponderExcluirum beijo pra ti
Cuspindo palavras pelos dedos, de boca fechada...Ci, ah, nada, adoro te ler! rs
ResponderExcluirBeijos,
É que chega um momento, Tânia, em que elas querem sair de qualquer jeito :)
ResponderExcluirbeijosss