Surge um dia claro no teu rosto,
Uma luz difusa
Que granula a tua expressão.
Não sei que pintor fizera assim
A face dum anjo,
Imune ao foco do refletor móvel
Que muda lentamente o ângulo
Das sombras faciais
Como se elas marcassem as horas
Num quadrante solar.
Acho que teus bons sentimentos
Raiaram por dentro na tua face:
Luminescência natural de aurora
Independente do sol.
* Poema da série Rostos postada no Azul Temporário
Lindo poema!!!
ResponderExcluirEu já nem sei o que digo sobre esse moço. Marquinho é genial, mas eu tenho uma desconfiança de que ele não sabe que é genial. Marquinho, nos seus poemas, explora pequenos detalhes que nos passa despercebido, às vezes vai pra o mundo das partículas, às vezes abarca o cosmo, ele inquieta a alma, que acaba por encontrar novos anseios, novos mistérios... Por mim, eu estaria agora recostada, lendo o livro do Marquinho, "Rostos -Modos de Criar Retratos I)e me deliciando com as inquietudes impulsionadoras...:-)
ResponderExcluirBeijos
Ô Tânia, obrigado, sobretudo pelo 'moço', tá mais difícil de acreditar nele do que no 'genial'! Rs. Beijo.
ResponderExcluirCamila, obrigado! Que bom que gostou. Abraço.
Poema muito bom, assim como o video, que vou levar emprestado =)
ResponderExcluirPois é, Marcantonio, pra mim, está cada vez mais difícil fazer um comentário sobre os teus poemas porque corro o risco de tornar-me repetitiva. Quanto mais poemisas as palavras, mais se fecham (para mim), os labirintos do meu pensar. Mais percebo o quanto nossa mente é tão simples e tão complexa ao mesmo tempo!
ResponderExcluirBeijo
Marcantonio, você é um artista azul e extraordinário.
ResponderExcluirbjs