Sou cego, sou surdo para a música, não leio os jornais,
não tenho muita oportunidade para uma conversa,
muitos dos meus amigos estão mortos, passei toda
a vida a escrever. Que é que vou fazer, senão isso?
(...) comecei como todos os jovens escritores
pensando ser um gênio, agora resigno-me
a ser Borges.
Trecho de uma palestra ministrada na Universidade de Sorbonne, em Paris.
Esse trecho está no Fazedor, que li agora no verão. Adorei :)
ResponderExcluirbeijos, Ci.