Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Hoje até o "me" proclítico não se usa. Em compensação, bota-se um "aí" no final, quando não vem acompanhado de um "mano". "Dá um cigarro aí, mano." O fato é que tanto a língua culta como a coloquiam, nessa frase, fedem a cigarro.
Acredito que como todo modernista, Oswald desejava fixar uma linguagem que realmente fosse brasileira, já que a que usamos é "Europeisada", emprestada. Nossa língua é portuguesa, será que havemos um dia ter nossa própria língua?
Show!
ResponderExcluirAdorei.
Grande abraço!
Linguas e dialetos
ResponderExcluirPadrões e incertos
Maravilha deste Brasil!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHoje até o "me" proclítico não se usa. Em compensação, bota-se um "aí" no final, quando não vem acompanhado de um "mano". "Dá um cigarro aí, mano."
ResponderExcluirO fato é que tanto a língua culta como a coloquiam, nessa frase, fedem a cigarro.
Onde se lê "coloquiam", leia-se coloquial. Estou com problemas datilográficos.
ResponderExcluirAcredito que como todo modernista, Oswald desejava fixar uma linguagem que realmente fosse brasileira, já que a que usamos é "Europeisada", emprestada.
ResponderExcluirNossa língua é portuguesa, será que havemos um dia ter nossa própria língua?
Tupy or not Tupy, that is the question.
Opa...sou o Alexandre do Cárcere do Ser, esqueci de agradecer por dividir o poema do Oswald.
ResponderExcluirBelíssima escolha, abraço.
http://carceredoser.blogspot.com