quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pássaro


                Pousa o seu pássaro sobre o voo da minha inquietação; une com a sua umidade as partes birfucadas pela lâmina das dúvidas e assombradas pela ausência das suas cores; deseja-me, cobiça-me, enche-me de açúcar para que a minha respiração se transforme em um verbo e conjugue, em suspiros, os espinhos e os tormentos que se escondem sob o meu corpo ainda sem jardim.

8 comentários:

  1. Isso ficou perfeito!!!
    Adorei...tem muita sensualidade nisso.

    Lembrei "Cem anos de perdão", da Clarice. Qual sua interpretação para este texto?
    Vou adorar saber.
    Beijo.

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  2. Alexandre, se abro a boca, perde a graça :)
    bjs;

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  3. rs....se saiu muito bem! Tem toda razão...kkk
    Bjs

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  4. Alexandre, a gente não deve se colocar como um bilhete para explicar o que escreve, não acha? :)

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  5. Prisca, por onde você anda, sua sumida? Tudo bem contigo???
    beijo :)

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  6. Inquietação e ausência...
    transformados pelo açúcar...
    e escondendo os tormentos...

    Adorei Bípede...

    Beijos
    LEca

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  7. Obrigada, Leca.
    Temos de por um pouco de açúcar na vida :)
    bjs.
    BF

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