quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Parapeito





Na inevitabilidade
da memória
não há reparo.
O parapeito
do desejo é
como um cárcere
cimentado
em desmedida
solidão.

8 comentários:

  1. irretocável. acabei fazer um comentário em outro blogue onde tentava dizer algo parecido com o que se me escancarou aos olhos neste texto.

    belíssimo poema!

    abraço.

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  2. haja peito para alma...

    beijo, criatura inesquecível!

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  3. Belíssimo!, Lelena. E triste.
    Mas a tristeza tem também o seu lado belo!
    Ainda bem que existem poetas como tu para nos demonstrar isso!

    beijos

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  4. Ci, eu acho bonita a tristeza, essa tristeza de palavras. Não a de verdade, que a de verdade faz a a gente se sentir pequena e feia e um nada...
    beijoss

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  5. Cris, peito para a alma é um grande achado literário! Adoreiii :) Você é mesmo muito talentosa.
    beijosss

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  6. Celso, obrigada. Fico contente que você tenha se debruçado sobre esse parapeito :)
    Beijo

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  7. É, concordo com a Cirandeira, bonito e triste. E aí, assino embaixo da sua resposta: fiquemos com a beleza da tristeza de palavras.
    Que as outras, ah...]

    Beijos

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  8. Eliana, que saudades de você :) Beijosss.
    Viu a sua imagem no cabeçalho? Ficou lindo!

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