quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Olhares

Eu não sei se são os meus olhos

ou se são os olhos da câmera

que me vêem no espelho.

Eu não sei se esta é a minha cara

vista pela cara do espelho

ou se é outra cara do espelho

vista por outra cara que há em mim.

.

Eu sei é que vejo (ainda)

que a câmera parece ver

o que o espelho diz que vê:

um palhaço a rir de mim

ou, quem sabe, uma caveira

a rir da vida invisível

que vive e morre em cada olhar.


6 comentários:

  1. Que Deus me conserve por mais algum tempo nessa
    morada de sonhos que é a blogosfera
    e meus tesouros de amigas e amigos...
    Cada dia pode ser o ultimo em nossos
    vidas por isso tudo que desejo é paz...
    E se amanhã não me for permitido passar mais aqui
    conserve consigo a humidade que vou deixar
    para sempre com você....
    Creia não existe dor que Deus não cure
    ninguem sofre pra sempre...
    Hoje digo com absoluta certeza
    só Deus sabe quanto você me ajuda com seu amor
    e amizade sincera seu gesto de carinho é um
    paliativo para minha dor...
    Um beijo terno e carinho
    guarde contigo meu carinho pra sempre.
    Bjs ,Evanir..
    Um lindo e abençoado final de semana...

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  2. Eu às vezes até sei, às vezes quase nunca, e aí me paro de louca para não saber!
    Grande poema, Tuca. Você é puro talento.
    Beijos.

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  3. Tuquinha, talento é coisa que te sobra...Faz tudo bem, é bom em tudo? Amei...
    Beijos,

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  4. Acho que todos nós nos vemos assim. Certamente porque não gostaríamos de ver o que vemos.

    Belo poema

    Beijos

    Mirze

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  5. passamos uma vida procurando ver quem somos, mas... nunca encontramos o que queremos ver ou pelo menosgostariamos de encontrar nesse espelho ou lago que reflete o que tentamos ver atraves do olhar
    beijinhos

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  6. por essas e outras é que não olho pra espelhos, Tuca.
    nunca me atraiu xeretar a vida alheia.
    abraço

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