Escreve sobre o caldo derramado. Sobre a água.
Escreve sobre o leite. O leite da infância, o leite dos copos, o leite coalhado em flor.
Escreve o leite dos homens. Do homem derramado na cama, na calçada, na marca de outros pares, no espanto da ímpar.
Escreve sem caligrafia.
Escreve maculando o lençol branco, desafinando as linhas sem clave na espera de um som de amor.
Escreve partindo-se.
Escreve quebrando-se e em desencanto e em contas, contos, e escreve com as mãos em conchas
guardando as gotas das pérolas e da solidão.
Bíbede,vc é o perfeito ajuste ler vc é um prazer, e de um aprendizado tão grande que as vezes me constrange em fazer algum comentario de tão maravilhado que fico..lindo"ESCREVE MACULANDO O LENÇOL BRANCO,DESAFINANDO AS LINHAS SEM CLAVE NA ESPERA DE UM SOM DE AMOR". bjs..
ResponderExcluirGAGAU
Gagau, obrigadíssima :)
Excluirbeijoss
Tão lindo, Bípede!
ResponderExcluirEscreve sobre o leite da infância. Que imagem magnífica se forma ao ler isto.
Bravo!
Beijos
Mirze
Mirze, o leite derramado da infância nos faz falta eternamente.
Excluirbeijos :)
Ah...tão singela essa imagem que carrega o tempo do leite em nossa vida!
ResponderExcluirGostei,
Abraço do Pedra do Sertão
Pedra do Sertão, tão singela a vida também ainda que nos pareça complexa!
Excluirbeijo
Belo escrito!
ResponderExcluirObrigada, Veloso :)
ExcluirGostei muito, quem é o autor?
ResponderExcluirBeijo*
Pink, da bípede que vos fala, criatura :)
Excluirbeijo
Copos com leite e água ...
ResponderExcluirAdorei a foto e os escritos.
Bj
Obrigada :)
ExcluirVolte sempre!
beijo
lindo, lindo!
ResponderExcluirbjo
Obrigada, Marta :)
Excluirbeijos
Esta não escreve: canta.
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