A despalavreada língua do silêncio desempedra as sílabas com que me engasgo em sons redondos feito balas enquanto chove pelo o meu interior o seu copo ladrão de nuvens.
Que caia a chuva e as palavras se precipitem no leito das nuvens e transbordem o copo até desfazerem as pedras que voltarão a ser verbo outra vez! Deixa a chuva chover, e chover e molhar, e molhar, até outra vez o Sol!
o poema espelha o que a alma finge não ver. essa é missão da poesia. a tempestade em copo d'água, essa é inimiga declarada da paz. assim como o são os tsunamis de bolso, os vendavais em drágeas.... todos ladrões da sanidade. só nos resta aprender chiqueirá-los. essa é a metade do caminho para dias mais azuis.
Querido Bípede, com a despalavreada me deixaste sem palavras. Desconhecia que as palavras ainda têm novas formas de se juntar e fazer-se ouvir, mesmo no silêncio. Deixaste-me: despalavrada, sem palavras.
Palavras fazem muita falta.
ResponderExcluirBeijo beijo.
Lelena!
ResponderExcluirAcho que depois de tantas leituras me sinto assim. Belo poema que traduz tanto o interior de muitos
Beijos
Mirze
Que caia a chuva e as palavras se precipitem no leito das nuvens e
ResponderExcluirtransbordem o copo até desfazerem as pedras que voltarão a ser verbo outra vez! Deixa a chuva chover, e chover e molhar, e molhar,
até outra vez o Sol!
beijosss
Balas redondas são um perigo [ah..., a antiga bala soft...]. Chuvas são uma bênção.
ResponderExcluiro poema espelha o que a alma finge não ver. essa é missão da poesia.
ResponderExcluira tempestade em copo d'água, essa é inimiga declarada da paz.
assim como o são os tsunamis de bolso, os vendavais em drágeas.... todos ladrões da sanidade.
só nos resta aprender chiqueirá-los.
essa é a metade do caminho para dias mais azuis.
belo poema.
admiração do
r.
Querido Bípede,
ResponderExcluircom a despalavreada me deixaste sem palavras. Desconhecia que as palavras ainda têm novas formas de se juntar e fazer-se ouvir, mesmo no silêncio.
Deixaste-me: despalavrada, sem palavras.
Não tenho palavras para descrever a despalavra!!!
ResponderExcluirMas já sabia que elas se fazem ouvir, mesmo no mais
absoluto silêncio...
Bjussssssss
há palavras que não saem, ficam presas na garganta
ResponderExcluirdeixam comichões insuportáveis
beijinho
Dade, e como?
ResponderExcluirDesconheço vazio maior do que o que se constrói quando elas se vão.
Beijoss
Mirze, há dias em que a linguagem adormece sem a cumplicidade do corpo.
ResponderExcluirBeijoss
Ci, que chova quando a gente estiver de capa e guarda-chuva ou no meio de um verão :)
ResponderExcluirBeijosss
Marcelo, o peso de uma soft a gente nunca esquece rsrs
ResponderExcluirBeijoss
R.
ResponderExcluirMetade do caminho é meio caminho andado ou meio caminho vazio ? :)
Beijoss
Marcia
ResponderExcluirElas bem que podiam calar-se só pra nos contrariar :)
Beijoss
Pérola, de vez em quando, elas nos fecham em conchas :)
ResponderExcluirBeijoss
Laura, eu sei o que é esse viver entre arranhões.
ResponderExcluirBeijoss