A cabeça respira enredos que pendura debaixo do sol. Escreve um livro de palavras, feita Penélope, em teares há muito abandonados.
Colhe palavras abandonadas e faz delas o lar, de muros e pedras ainda por inventar e mastiga primaveras de um inverno que findou.
Esta mulher ri-se dos destinos e enfrenta a vida apenas com meia cara.
Sei lá, diria ela de todas as chuvas de Setembro, rindo-se da minha loucura.
Apenas me encantam os rios, diria, todos, mesmo aqueles que não lhes visitei, que apenas me contaste. Mas eu confio.
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