Jonathan Callan
Não sei quem me manda a poesia
nem se Quem disso chamaria.
Mas quem quer que seja, quem for
esse Quem (eu mesmo, meu suor?)
seja mulher, paisagem ou o não
de que há que preencher os vãos,
fazer por exemplo, a muleta
que faz andar minha alma esquerda,
ao Quem que se dá a inglóri pena
peço: que meu último poema
mande-o ainda em poema perverso,
de anti-lira, feito em antiverso.
João Cabral de Melo Neto
ESSE é GRANDE!
ResponderExcluirAplausos
Mirze
GRANDIOSO!!!
ResponderExcluirbeijo
O poeta diante do objeto não vê, sente... sente com a alma em pedaços, senti com vontade de mudar, ou outras encantado sente que deve parar e olhar infinitamente o que não tem sentido. sentido que somente ele sente, e mais ninguém pode perceber.
ResponderExcluirVocê é um poeta!
Parabéns
Beth