Tristeza, já te consigo suportar
Fizeste-me beber o amargo da vida
E ajoelhar-me de dor, de alma vergada
Não mais, tristeza.
Arranquei-me pela raiz, inteiro
E reconstruí-me todo, de novo
Alinhei lobos e girassóis na minha bússola
Coloquei as estrelas certas nos olhos
Calcei meus sapatos de caminhar mundos imaginários
E aconcheguei silêncios na mochila da alma
Agora
Respiro novamente nos troncos da floresta
E vejo guitarras a arder no vento
Os gaviões flutuam mansamente no ar quente
Agora
Pássaros vermelhos pousam-me no punho
E por trás da porta o mundo amanhece
No convexo das tuas pálpebras ainda fechadas
Não tristeza, nunca mais
Que poema lindo!, GED.
ResponderExcluirDar um basta assim na tristeza, não acontece todos os dias, e não é pra qualquer um!
beijos
Obrigado Cir. Limpeza da alma, arrumar a casa.
ResponderExcluirBeijo
Dá para sentir as palavras voando...
ResponderExcluirBeijo
Tudo voa. Basta que tenham asas.
ResponderExcluirBeijo
Lindo demais
ResponderExcluirGostaria de tê-lo escrito
Abraço
Obrigado Aclim
ResponderExcluirAbraço