sábado, 29 de janeiro de 2011
Rosas
Rosas
Dispo a rosa ,
Pétala por Pétala.
Tiro-lhe o galho,
Tiro-lhe as folhas,
Rasgo-lhe do caule,
Sangramos.
Dedico-lhe à mulher,
Sagrada.
Campo minado.
A rosa úmida
em gotículas
Salivadas.
A rosa crua
em sua genitália.
Pousa quente em minhas mãos,
Trêmula.
Num cálido perfume,
Gêmula.
Rompo-lhe o hímen,
mexo, rasgo,
esfrego, vibra,
cheiro, amasso,
pego, grita,
dedos, línguas,
pulsa, expulsa,
pele, repele,
espirra, goza,
néctar em mel.
Estirados num canteiro,
molhados e com cheiros
das Rosas, finalmente nua.
Alexandre Pedro
***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
http://www.bn.br/portal/index.jsp?plugin=FbnBuscaEDA&radio=CpfCnpj&codPer=15918944842
Venha me visitar no Cárcere do Ser!!!
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Que poema lindo adoro o que se pode adivinhar por tras das palavras...
ResponderExcluirEbaaa! que bom que gostou, Feiticeira!
ResponderExcluirFico muito feliz pela sua percepção nas palaras, e pelo seu carinho.
Obrigado!
Bjão
Pode sempre dar uma fugidinha até ao meu livro e dar uma lida rápida, bjinho
ResponderExcluirO2livrodafeiticeira.blogspot.com
Opa, fui mais ligeiro que você..hahaha
ResponderExcluirJá fui lá...já havia comentado, já faço parte...e agora só estou esperando você aceitar meu comentário no seu Livro...rs
Adorei seu Livro.
já é meu de cabeceira!!!
Bjs
Perfeito, gostei muito, abcs
ResponderExcluirAlexandre n. Pedron