quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

"A Origem" e o Mundo Real dos Sonhos


Assisti "A Origem" (Inception) esta semana no DVD. E ontem fiquei sabendo que o filme é um dos indicados ao Oscar dos melhores de 2011. A "comissão" fez justiça, "A Origem" é uma história bem interessante e, por incrível que pareça, lógica, apesar do filme ser uma ficção científica. Diariamente nos deparamos com o "mundo dos sonhos" e quando  acordamos nunca esquecemos de tudo que sonhamos. Os "fragmentos dos sonhos" preenchem nosso inconsciente e muitas vezes tomamos decisões na vida com base naquilo que sonhamos. O sonho se torna realidade. Esse paradoxo entre o real e o virtual é o tema do "A Origem". E se, por acaso, sonhamos dentro de um sonho? E se fosse possível ingressar nos sonhos dos outros, como se fosse um ladrão de sonhos que bisbilhota, tira e ou insere idéias e valores na mente de um vivente? E no mundo das grandes corporações, onde a picaretagem parece dominar, uma idéia desse tipo é muito mais do que fascinante. Quem consegue controlar os sonhos está mais perto do poder.

O filme lembra a cultuada trilogia Matrix - a disputa que envolve dois mundos paralelos:  o real e o virtual.  Não, a história não é tão inverossímel: o mundo real também é um mundo virtual. E chegamos a nos perder e muitas vezes confundimos  o real e o imaginário, o sonho e a realidade. Os desejos que ambicionamos geralmente estão inseridos no mundo dos sonhos e podemos aceitar o desafio de tornar esse sonho uma realidade. Essa é a busca de Don Cobb (interpretado por Leo Di Caprio), um ladrão de sonhos que envolveu sua família nesse trabalho fascinante, sua mulher se perdeu no labirinto dos sonhos e nunca mais voltou e seus filhinhos queridos o esperam nos Estados Unidos, onde ele está proibido de entrar.

O trama segue quente até o final onde o desfecho é inevitável. Um dia teremos de acordar.

A Origem ´foi escrito, dirigido e produzido pelo britânico Christopher Nolan, o longa estrela Leonardo DiCaprio, Ken Watanabe, Joseph Gordon-Levitt, Marion Cotillard, Ellen Page, Tom Hardy, Cillian Murphy, Dileep Rao, Tom Berenger (meu Deus, como ele está velho) e Michael Caine.

3 comentários:

  1. É um filme para quem gosta de ficção científica. Não recomendo aos que não gostam.

    Aqueles que detestaram Matrix mantenham distância desse filme.

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  2. Não sou propriamente fã do matrix, mas este filme é de se ver
    Obrigado pela dica

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