quinta-feira, 8 de setembro de 2011

olhando pros outros também...

Relacionamentos são complicados. E delicados. Relacionamentos em gerais. Famílias, amigos, profissionais, e claro, amorosos.
E haja terapia, ou análise, para resolver os problemas que nos causam os comportamentos que temos por sermos inseguros, e por não nos conhecermos (e não sabermos conhecer os outros). Haja auto conhecimento para justificar que algumas pessoas não conseguem se colocar no lugar das outras. Haja paciência para entender que tem gente que só se preocupa consigo mesmo e não consegue ser feliz se alguém estiver um pouco mais feliz.
Enquanto algumas pessoas olham apenas para seus próprios umbigos, outras olham demais para a necessidade dos outros e pouco para as suas. Egoísmo, ou a falta de amor próprio, são extremamente destrutivos para as relações. Uns não conseguem ir além de um determinado ponto, não sabem se doar. Outros, não sabem deixar a pessoa livre, por não se considerarem suficientes.
Eu, sinceramente, tenho me desapontado, muito, com muita gente. E, para completar, percebo que por mais que eu olhe para dentro de mim mesma, para me cercar de pessoas em quem eu realmente confie, terei, cada vez mais, que ficar refratária à certo tipo de pessoas. E isso é difícil para mim, que adoro agregar tudo e todos.
Mas aí, já é outra etapa do processo...

4 comentários:

  1. F. Outro dia li (e não há jeito de eu lembra onde, talvez tenha sido no livro Adultérios do Woody Allen, é quase certo que foi) que mais importante do que ter sintonia e afinidades com outras pessoas é ser compatível com os defeitos, porque são eles que costumam nos derrubar. O lado A sempre toca bem. Mas quando a gente vira o disco sempre pode aparecer um arranhão.
    beijoss

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  2. E realmente se há uma coisa muito difícil é o colocar-se no lugar do outro sem perder o próprio. Mas devagar se vai ao longe, não se vai? :)
    beijoss

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  3. Relacionamento é mesmo sempre muito dificil,
    porque às vezes é difícil nos relacionarmos até com nós mesmos. Se não fosse assim, a maioria das pessoas não teria tanto medo de ficar a sós.
    Não temos o hábito de enxergar as nossas várias faces quando nos olhamos no espelho. E se não vemos nossas próprias caretas, como é que conseguiremos enxergar a dos outros? Creio que demanda um certo (longo!) tempo, paciência e muita, mas muuiita PACIÊNCIA! E gostar, e aceitar as diferenças nossas e dos outros também.

    beijos

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  4. Queridas Cirandeira e Bípede, com certeza, o tempo nos ajuda a olhar com mais carinho para nós mesmos, aprender a aceitar nossos defeitos, ser menos rígicos, e a partir daí, menos rígidos com os outros também. Como diz uma amiga minha, deixar um pouco de loucura na vida, pode ser sempre um bom começo (ou um final delícioso?).
    Nayara, obrigada pela visita, atenção e indicação. Vou visitar o blog do Fabrício. Gostei da dica.
    Beijos

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