um relógio anacrônico. Quando batia as horas estas rolavam pela sala e depois transformavam-se em lindas maçãs de prata que se penduravam do teto. De cada vez que uma nova hora rolava pela sala as outras já de prata sorriam pendentes do teto de modo que naquela sala havia sempre uma espécie de som de riso de prata e quando o relógio dava uma volta completa no quadrante as horas de prata deixavam-se cair e então o som era mesmo de grandes gargalhadas de prata.
Ana Hatherly, Tisanas, em A idade da escrita e Outros Poemas.
Sou um devoto fazedor de sonhos
ResponderExcluirUm homem que segue o destino
A minha sombra nem sempre me acompanha
Nem sempre acredito haver um ser divino
Nem sempre acredito que há coisas para a creditar
Nem sempre uma viagem tem um feliz fim
Já acreditei no imenso do sentir de gente
Que me disse sentir tanto por mim
São tão perfeitas as flores
Não morrem, apenas se despem das cores
Doce beijo
Gargalhadas de prata, horas pendentes no teto...que maravilha de imagens!
ResponderExcluirObrigada, Ci!
Beijos,
Que delícia!
ResponderExcluirSabor de fruta mordida, horas mordidas, vida mordida :)
Beijoss
Ando doidamente correndo atrás dessas horas, podem acreditar :)
ResponderExcluirAs minhas horas já estão enferrujando!!!
beijoss
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ResponderExcluirAinda bem que as minhas horas não são dessas de prata, porque se fossem já não tinha horas... tinha sido roubada.
ResponderExcluirCom a crise que por aí vai!