E quando voltei a nós
não havia tona nem marola
só as notas afinadas
de uma solidão movediça e fina
como a areia
o pó da escrita
o pó da fé.
E quando
voltei a mim
não
havia ar nem nós
só o
desespero
sob as
bolhas dos meus fones
delirantes
e perdidos.
a cruel realidade de voltar
ResponderExcluirbeijo
Laura, a realidade é cruel e a imaginação também, não é?
ExcluirBeijoss
Embora cruel, há um excesso de beleza no poema pela forma lírica de apreensão da realidade. Um desabafo duro para mostrar o deserto do coração, mas um casamento extraordinário com a música.
ResponderExcluirBjss, Lena.
José Carlos, ando a moldar as palavras como quem lixa pedras.
ExcluirGostaria de estar em uma fase mais macia.
Mas não consigo.
Beijoss
solidão movediça, o pó da fé, ah os incréus como eu
ResponderExcluirbeijooos
Assis, como nós!!
ExcluirBeijoss
ResponderExcluir[e quando o corpo se faz voz,
e quando a palavra se faz vez
a memória acorda.]
um imenso abraço,
Leonardo B.
A memória pode tirar cochilos, mas dormir, não!
Excluirbeijoss
Lê, peço desculpas, mais uma vez, pela "mancada" que dei. Tô morrendo de vergonha, além do susto que tive!!!
ResponderExcluirÀs vezes, voltar é desesperador, mas só podemos continuar correndo
riscos, é o preço que se paga pra sobreviver!
beijoss
Ci
ExcluirNão se preocupe.
Tá tudo nos conformes, não é?
Só temos uma senha nova. Já era hora mesmo.
Essa é mais bonitinha e mais feminina :)
Beijoss
Entre bolhas
Excluirnossas mãos,
entrelaçadas,
vão nos conduzir
a local seguro
longe
das areias movediças...
bonito comentário.
Excluirpoético!
beijos
Solidão movediça, ponto. Encarnei a imagem, e o adjetivo é perfeito.
ResponderExcluirBeijos,
Taninha, solidão nos engole como naqueles filmes de Tarzan antigos. Vai o corpo descendo, fica o braço pra fora, a mão e depois nada.
Excluirbeijoss