quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Capítulo aberto



Para Guilherme

Morte.
Capítulo aberto. 
Indefinido.
Escrita criativa e definitiva.
Morte.
Norte e rotina. 
Toque, movimento e labirinto.
Morte.
Azar e sorte.
Barulho e despedida.
Dor fervida
em ferida.

"Un, dos, tres, cuatro:
¡Tierra, Cielo!
Cinco, seis:
¡Paraíso, Infierno!
Siete, ocho, nueve, diez:
Hay que saber mover los pies."




9 comentários:

  1. Morte e norte. Rumo, destino. Íntimas palavras.
    Beijos, Lelena

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  2. apesar da dúvida em palavras, a única certeza....

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  3. Nas ruas perto da minha casa as meninas brincavam de amarelinha. Eu nunca percebi direito o que aquilo significava. Elas pulavam de um lado para o outro e diziam algo que eu nunca tive qualquer interesse em saber. Hoje as meninas não brincam mais de amarelinha nem nas ruas perto da minha casa e nem em lugar algum. No entanto, despertou agora um certo interesse em saber o que elas diziam quando pulavam de um lado para o outro.

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  4. Que jogo metafórico!
    Tanto talento, e quanta criatividade, Lelena!!!
    E la nave va: abajo y arriba, muchacha!


    um beijo

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  5. Guilherme, entenderá melhor, este caminho palmilhado...
    Eu, fico aqui, morrendo de saudades das "amarelinhas" riscadas com giz.
    Aqui, em Fortaleza, dizíamos: "vamos pular "macaca ?"...e íamos!
    Era gostoso, um belo exercício físico e mental. Já não se fazem crianças como antigamente.

    Profunda e bonita postagem! Obrigada, Zélia
    Um abraço, da Lúcia

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  6. jogo da amarelinha (rayuela), me lembrou cortázar,




    beijoooss

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  7. Uma velha copla espanhola diz:
    Ven, muerte, tan escondida
    que no te sienta venir,
    porque el placer de morir
    no me vuelva a dar la vida.

    A vida é jogo, e a morte nos leva a filosofar sobre o jogo. Há filosofía no cantar da amarelinha: "Hay que saber mover los pies" Bela poesía, Lelena.

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  8. Ainda que soubesse os meus não te alcançariam. És muita lépida na amarelinha e na depuração da linguagem em seus poemas. E como flui.
    beijossss

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  9. Acerca-te de mim.
    Vem assim,
    quase traiçoeira...
    ... e beija meus
    lábios,
    única certeza.

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