Talvez
A vida não seja apenas estilhaços
E não seja tão duro crescer
Dançando sempre num baile de cicatrizes
Talvez
Haja um tempo de sorrir à morte
Fitar a fera de olhos confiantes
E dizer-lhe sereno que não venceu a batalha
Talvez
Os crepúsculos anunciem o orvalho das manhãs
As fogueiras sejam realmente dragões
Contando histórias na lingua velha
Talvez
Haja amores que sejam eternos
E que todos os rios circulem nas veias
Flutuando alucinações e desejos contidos.
Talvez
Haja um tempo de sussurros cristalinos
Com libelinhas dourando sob o sol.
Belíssimo poema!
ResponderExcluirO talvez que nos persegue, aqui se fez entender.
Beijos
Mirze
E talvez a vida seja um sonho...
ResponderExcluirParabéns pela bela postagem.
Um abraço