Calma ao copiar estes versos
antigos: a mão já não treme
nem se inquieta; não é mais a asa
no voo interrogante do poema.
A mão já não devora
tanto papel; nem se refreia
na letra miúda e desenhada
com que canaliza sua explosão.
O tempo do poema não há mais;
há seu espaço, esta pedra
indestrutível, imóvel, mesmo:
e ao alcance da memória
até o desespero, o tédio.
João Cabral de Melo Neto
Os invito a visitar en facebook la pagina de LA MACULA PURPURA, titulo de la novela de Salmorelli.
ResponderExcluirUn abrazo.
Adorei.
ResponderExcluirBj, F.
Mary, gracias por la invitación!
ResponderExcluirun abrazo
Gosto muito da poesia de João Cabral, Fernanda.
ResponderExcluirQue bom que também gostas!
beijos