Furtei, da lixeira digital do Tuca Zamagna, alguns de seus contos de réis. Ele viu, mas pouco ligou, exceto por me pedir que, caso quisesse postá-los, os atribuísse a autor desconhecido. Portanto, fiquem sabendo: os nanocontos abaixo são de autor desconhecido.
(Quem quiser conhecê-lo deve visitar o Desinformação Seletiva, blog do Tuca et caterva.)
Vantagem
A vantagem do cão que adotei sobre a criança que não quis ter é que ele não viverá o suficiente para me tratar como criança – nem como cão.
Herança
Dorme, meu filho, dorme. Vela-te a penumbra da minha pouca fé nos homens. Quando eu me for, herdarás sozinho toda a miséria do mundo.
Tempo
Quando andares, quando falares, quando te aventurares, quando envelheceres... envilecerás? Vendo-te o tempo que quiseres para responder.
Genealogia
Os gestos descoordenados de meu bebê embaralham-se com o Parkinson de meu pai, para traçar, com incrível clareza, minha descendência da minhoca.
Dotes
O assunto predileto de minha mulher, em qualquer roda, é o baita pau de nosso filho. Não condiz eu também me gabar do xerecão de nossa filha?
Não
O livro que não escrevi poupou a árvore que não plantei para o futuro do filho que não tive.
Eita merreca danada de BOA!!!
ResponderExcluirSeja bem-vindo ao 'Mínimo', Wilden :)
abração
Grande estreia! E ainda estou rindo desse Dotes... Rs.
ResponderExcluirAbraço.
Nossa!
ResponderExcluirComo vocês são escrachados!
E eu ainda rio... kkk
Ótimos!
bj
Rossana
Rindo... estréia impagável, heim!
ResponderExcluirBeijossssssss.
Ahahahahaha
ResponderExcluirDepois que eu parar de rir, vou escrever alguma coisa :)
Adorei!
beijos