A morte chega cedo,
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.
Eta lucidez de poeta! Nos fala da vida, mas sempre de olho na morte, que a vida é mesmo brevíssima e não nos damos conta disso!
ResponderExcluirExcelente postagem, Fernanda.
beijos
Um caderno da sorte! Que imagem perfeita! Beijos
ResponderExcluirFaz a gente pensar na sorte de cada dia a mais. E na alegria da brevidade prolongada dessa vida! Beijo, F.
ResponderExcluirFernanda o poema tem dono mas a postagem tbm.
ResponderExcluirSua escolha é seu poema.
Certissima, a vida passa como um sopro.
Passando rapidinho pra um abraço