segunda-feira, 27 de junho de 2011

A cicatriz do ar




Abre a pele para receber o corte das frases e partilhar, com o sangue, o seu espanto. Abre a pele para multiplicar a lavoura e oferecer as suas nuvens mais uma  estação de chuvas. Abre a pele para engravidar-se, inesperadamente, de uma nova e rara literatura.

Fallorca blog: O cheiro dos livros.

2 comentários:

  1. Ainda hei de saber como expor cada vez mais e melhor as vísceras de que se fia a poesia.

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  2. A tua pele poética vive às escâncaras! por isso está sempre sangrando poesia!!!

    beijos

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