Fiz de te amar
Uma imagem marítima:
O mar adentro que é o teu corpo
De rotas fluidas
Para um navegante desprendido
Que a ponto algum quer chegar.
Navego-te de olhos fechados,
Imprevidente, sem presságios.
Solto, navego-te nos ventos favoráveis,
Navego-te, rindo
Da imprecisão dos astrolábios:
Astros mesmos são teus lábios
Capturados,
Incandescendo
Na minha boca.
Gravura de Pablo Picasso |
Também no Azul Temporário
Marcantonio, nessa viagem ninguém fica mareado, a não ser no bom sentido :)
ResponderExcluirTão bonito o seu poema.
beijoss
Tenho duas palavras: Profundo e sentido..
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