sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Luís Guimarães Filho, Soneto romântico
Pousa os olhos nos meus... deixa voar
Os nossos sonhos que outro sonho enlaça...
Eu quero ler a imaculada graça
Dos juramentos que tu tens no olhar!
Escuta as dores do profundo mar!
Vê como sofre o vento quando passa!
E como é triste a cândida desgraça
Que existe na eloqüência do luar!
E enquanto os outros vivem padecendo,
No mundo vil, - no mundo atroz e horrendo -
Nós dois, como os amantes da balada,
Vamos sofrer de novo as amarguras
E repetir as imortais loucuras
Do nosso amor, ó companheira amada!
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Também acredito que imortais loucuras fazem parte dos ingredientes do amor!
ResponderExcluirBípede Falante
Viver loucuras do amor: eis o sal da vida.
ResponderExcluirO soneto foi uma bela escolha, Lisarda.