De Tatiana Druck:
que sede é essa
de si mesma
que nunca passa
que sede de mais
que entorpece
tonteia e afoga
pseudo-hidrata
afaga, esquece e mata
que sede é essa que engole e se engasga
bebe e não sacia
que gole é esse
que nunca desce?
Águas que não são de março, não são de verão.
ResponderExcluirGole a palo seco, na boca do estômago.
Águas da vida...cheias de poeira, mas finamente filtradas pela poeta!
Parabéns!, Tatiana
Bjs
Voltou com força total Bípede! Lindo. Não se pode pular etapas. então é necessário engolir, esperar a poeira baixar, cavocar (passar por...), engolir seco, esperar... A água chegará para toda te molhar e enfim te abrandar!
ResponderExcluirCom amor e carinho,
Sílvia
é sede de infinito!
ResponderExcluirbjs meus
Que sede é essa...?
ResponderExcluirQuanta...verdade nessas palavras...
Beijos
Leca
Bípede: Bem-vinda. Escolheste um belo poema da Tatiana, excelente poetisa.
ResponderExcluirBjs.
Paulo, li o livro da Tatiana durante as férias. Gostei imensamente. Ela é muito talentosa e tem enorme coragem.
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