quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Fantasia
Na casa tosca e pobre a mesa parca,
Coração cheio e mãos sempre vazias...
Fartura de ilusões e fantasias
No reino em que, soberbo, eu fui monarca!
Por sobre a areia fina dos meus dias
O tempo deslizou deixando a marca,
Sulcos profundos que o meu pranto encharca
Quando o passado volta em noites frias!
Como era doce a antiga brincadeira...
Meu trono: um simples banco de madeira,
E de esperanças meu castelo eu fiz!
Hoje, à mercê da vida que me afronta,
Já não sou mais o rei do faz-de-conta...
Já não sei mais brincar de ser feliz!
Pedro Ornellas
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Sua poesia faz pensar, mas sem nunca desejar deixar de fazer o faz de conta,pois o sonho nos transporta ao mundo belo, onde se encontram os sorrisos de criança, da criança que um dia foi e teimo em ser, fazer de conta eu sempre teimo e faço. para assim poder sorrir, e dizer ao mundo inteiro que a vida faz de conta da conta que eu conto sem contar.Fico á espera de seus email, com muito gosto,será um prazer trocar eles com você.
ResponderExcluirMeu e-mail lurdesisidrorodrigues@gmail.com bj.
ResponderExcluirbom final de semana com muito amor e luz em sua vida
Lindíssimo, como sempre!
ResponderExcluirAbraço