Está tocando Adriana Calcanhoto no rádio. No quarto, meus olhos continuam apagados. Enquanto ela canta no dia em que fui mais feliz eu vi um avião se espelhar no seu olhar até sumir, meu corpo inteiro permanece imóvel, seco sob as cobertas e entregue aos travesseiros. Estão em paz, as células que me revestem. Tão distantes da corrupção solar do jogo de tênis de ontem e da temporada no inferno que compartilho com Rimbaud e André que nada se altera ou arde.
Continua em
Contos Marginais.
Corrupção solar... amei.
ResponderExcluirAdorei aqui, voltarei mais vezes.
Tô te seguindo, tá?!
Bjão e um ótimo começo de agosto.
Ah! Bípede! Amo tudo de Adrina Calcanhoto! Sua doce, suve, voz dá uma paz mesmo as células que nos revestem. Imagem linda e agora é continuar em contos Marginais mas ao som de Adriana, certo?!
ResponderExcluircom carinho,
Sílvia
Tão intenso e feminino quanto a foto...
ResponderExcluirMe absorveu de cara...Tão bom quando algo consegue nos ler...
vou lá (Contos Marginais)terminar a leitura agora...
Parabéns!
Aline Morais Farias
Blog: Periódico Subversivo
http://alinemoraisfarias.blogspot.com/
Oi Bípede, adoro esta música...
ResponderExcluir"...Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
No deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco embriagado ao mar ".
Enorme beijo,
Ale
Ah, vi seu comentário num post meu, obrigado pelo carinho...
Bj