"O minotauro no labirinto" - gravura em pedra preciosa, século XVI - Florença
Este é o labirinto de Creta. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro que Dante imaginou como um touro com cabeça de homem e em cuja rede de pedra se perderam tantas gerações. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro que Dante imaginou como um touro com cabeça de homem e em cuja rede se perderam tantas gerações como Maria Kodama e eu nos perdemos. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro que Dante imaginou como um touro com cabeça de homem em cuja rede se perderam tantas gerações como Maria Kodama e eu nos perdemos naquela manhã e continuamos perdidos no tempo, esse outro labirinto.
Jorge Luís Borges, Buenos Aires, Argentina (1899-1986)
Obrigado por lembrar do inesquecível mestre!
ResponderExcluirNo labirinto, perdido entre tantas gerações, para finalmente encontrar o centro ou a saída? Não sei, tudo são escolhas...
ResponderExcluirSou eu que agradeço, Lisarda!Por ter a oportunidade de conhecer esse escritor maravilhoso e poder divulgá-lo por esse mundéu...
ResponderExcluirUn abrazo
Nem sempre temos escolha, MariAne. Muitas vezes
ResponderExcluirtemos que tomar uma atitude por uma questão de
sobrevivência, não porque escolhemos...
bj
Muito bom. Borges e seus labirintos. Chamem o Teseu!
ResponderExcluirEstamos no labirinto, somos minotauros, não há salvação. E daí? Por que matar Teseu?
ResponderExcluirEsse mundo é mesmo um grande labirinto, José Carlos, onde estamos sempre procurando a saída.
ResponderExcluirO difícil é conseguir um novelo ou um Teseu para eliminar o Minotauro que há dentro de nós...!?
Maia, deixem o minotauro em paz :)
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