quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Palavras de seda

 

 

 

( Roseana Murray)

 

Com delicadeza

 

abrir as gavetas
que guardam
as palavras de seda.
Deixá-las sempre
ao alcance
de um sopro,
prontas para o vôo,
para o ouvido,
para a boca.

Palavras de seda

 

 

são como borboletas
douradas
quando pousam
no coração do outro.




8 comentários:

  1. Vislumbrei as tuas palavras de seda Tania, e amei encontrar o teu cantinho...

    Sigo teu blog com prazer.

    Abraços

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  2. Janaína, os versos são de Roseana Murray, belíssimos. O cantinho aqui, onde sou colaboradora, é administrado pela Lelena e pela Cirandeira, duas queridas. Seja bem-vinda!
    Beijos,

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    1. Quisera ver abertas todas as gavetas que contenham palavras de seda, e vê-las voarem para todos os olhos e ouvidos do mundo!!!
      Lindo!, esse poema da Roseana, Tânia.

      beijosss

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  3. Ci, onde guardas tuas palavras de seda, eu não sei...mas quando abres a porta, a gaveta, a caixa...não sei...elas fazem tão bem ao meu tato! :-)
    Beijos,

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  4. Também gostei das palavras de seda. De extrema sensibilidade o poema de Roseana, Tânia. Queria que o desejo de Cy se concretizasse.
    beijos,

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    1. Seria tão bom para todos, não é, José Carlos?
      Mas a vida é possui sedas, linhos e fibras de várias espessuras. Vamos tentando entrelaçar os fios que se nos apresentam...:)

      beijos

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  5. Pousar no coração sem abafar os batimentos e alterar a mecânica crucial da vida é quase um dom nesse mundo feito a ferro e fogo.
    Não conhecia o poema e a autora.
    Gostei muito, Tânia :)
    beijoss

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