Feito uma borracha humana vai apagando uma a uma as palavras. Do silêncio à saliva, desgasta os registros e perpassa os seus significados, desencantando-os em uma liquidação repentina. Não sobra letra sobre letra mesmo que algumas insistam em derramar-se em exclamações, dor e pontos. Os contornos estão partidos. As memórias ganham liberdade na imensidão das linhas agora eternamente em branco, cartas brancas avessas a tintas e a secreções e incapazes de engendrar a compreensão da fadiga que as consome.
O silêncio jà estaba e faltaba abraçã-lhe?
ResponderExcluirAdorei!
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